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As asas plenas e esplendorosas
acariciavam o branco da pele
disfarçado no claro/escuro do quarto.
Sem rosto e sem mãos a visão crescia.
o sentimento ultrapassava os limites.
Era como dois grandes olhos à espreita
Das janelas uma brisa soprava
e remexia nos movimentos
suaves, às vezes, ligeiros, ofegantes.
A sensação era fugaz.
A eternidade estava distante.
Pairava o desejo da figura de anjo.
Anjo negro ... arrebatador
Colaboração: Eunice Tomé
Jornalista, Mestre em Comunicação e Escritora
autora do livro "Pequenos Contos de Viagem"
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