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Do decote uma visão,
um planalto de ilusões.
No meio um caminho,
levando à perdição.
Os seios ganharam vida
mais forte que ela mesma
na descoberta total
um deslumbre sem guarida.
Bico forte e presente
se impondo pelas aréolas
como criança levada
brincava docemente.
A mente se encaminhava
levando a boca teimosa.
Naquele instante fugaz
ela uma dança ensaiava.
Era o desejo da língua
que roçava e sugava
já sentindo aquele gosto
mesmo que fosse a míngua
mas tudo era ilusão.
As imagens sucedendo
aqueles seios causaram
um gozo na condução.
Colaboração: Eunice Tomé
Jornalista, Mestre em Comunicação e Escritora
autora do livro "Pequenos Contos de Viagem"
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